segunda-feira, 29 de julho de 2013


  • O problema da dor é que ela precisa ser sentida.
  • Às vezes parece que o universo que ser notado.
  • Alguns infinitos são maiores que outros.
  • A luz do sol nascente é forte demais em seus olhos que perecem.
  • Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e  de repente, de uma hora para outra.
  • Não dá para escolher se você vai ou não se ferir neste mundo, me velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela.

Livro: A culpa é das estrelas - John Green





Um dia, perguntei para o psiquiatra: sou bipolar? Ele me disse: de bipolar você não tem nada. Você é sincera e tem sentimentos intensos. E me explicou a origem da palavra sincera, que vem do latim e significa "sem cera". Antigamente, carpinteiros e escultores usavam cera para disfarçar os defeitinhos de esculturas e móveis de madeira. Então, eles lixavam, passavam verniz e tudo ficava aparentemente perfeito e em ordem. O aspecto das peças era magnífico. Com o passar do tempo, do frio, calor e uso, a cera ia se desmanchando e os defeitos iam ganhando vida. Sinceridade é "sem cera", ou seja, sem máscaras, sem retoques, sem querer ser o que não é. Achei bonita a explicação dele. E triste. Dói ser "sem cera".

Clarissa Corrêa
terça-feira, 23 de julho de 2013


Estás vendo aquela luz no fim do túnel? Provavelmente deves estar. Fuja, corra, alcance-a. Ela pode ser a sua salvação, ou a sua maior decepção. Ela pode salvar-te de amores mal amados, ou fazer-te amar como nunca amaste antes. Ela pode fazer-te chorar, ou ser feliz pelo resto de sua vida. Ela pode fazer-lhe ver o brilho mais lindo do mundo, ou quem sabe, ficar cego. Nunca, na verdade, sabemos o que esconde-se atrás de uma bela imagem.

Victor Felipe
segunda-feira, 8 de julho de 2013


Hoje não é o seu nem o nosso aniversário. Sei que nada acontece por acaso, que o destino coloca as pessoas certas no nosso caminho. Pessoas que nos ensinam, que nos mostram o que estava perdido dentro da nossa própria casa. E isso nos modifica para sempre. 

Gosto de fazer as pazes com o nosso futuro. De ter essa cumplicidade bonita, que só cresce. Gosto desse jeito manso que você leva a vida, dessa alegria e desse jeito colorido de enxergar as coisas. Gosto de conversar olhando nos seus olhos e entender o que sua boca não consegue dizer. Gosto do beijo de boa noite antes de dormir e do beijo de bom dia depois de acordar. Gosto de te ver perdido, de manhã cedo, no meio de palavras que você esqueceu de conhecer. Gosto desse amor que se renova, que nunca desbota ou amarela. Gosto de saber que no fim de cada dia um abraço forte surge para mostrar que todas as coisas ruins podem desaparecer. Gosto das suas cantorias esquisitas no banheiro, das suas meias no cesto de roupa suja, do cheiro que fica no seu travesseiro toda vez que você levanta pela manhã. Gosto do seu gosto, da sujeirinha que fica nos seus olhos, dos seus cílios longos, das suas unhas roídas pela ansiedade do acerto. Gosto do seu jeito metódico de lavar a louça, de arrumar a mesa e de pendurar a toalha de banho no varal. Gosto do seu tempero, do seu jeito de vestir a camiseta, da sua forma organizada de dobrar as cuecas. Gosto de adivinhar qual vai ser o seu próximo passo, de te conhecer tanto e de caber no seu peito. Gosto de dizer que você faz tudo errado, por mais que você faça tudo certo. Gosto de repetir todo dia para você não molhar o balcão da pia. Gosto da nossa mania de nunca esquecer os dias importantes. Gosto das nossas danças sem nexo na sala e na cozinha. Gosto de te descobrir um pouco a cada dia e de saber exatamente o que você imagina.

Nunca pensei que teria essa capacidade de amar de um jeito tranquilo. Eu achava que o amor é aquilo que te deixa acelerado, estupefato, insone, maluco. Me perdoe a ignorância, mas eu não sabia. Eu não sabia até conhecer você, até construirmos a nossa vida juntos. O amor é um sofá cama confortável em que podemos sentar ao fim de cada dia e compartilhar pequenas conversas, pequenos risos, pequenos pedaços da vida. O amor é uma sacada aberta onde o sol aquece e o vento seca. O amor é olho no olho, é mentira apagada com borracha, é sonho que tem continuação e vontade que nunca cessa. O amor é o erro reconhecido, é o perdão concedido, é a verdade crua. O amor é saber ser. O amor é querer estar. E permanecer apesar do vendaval, dos buracos fundos, do que dizem.

Não tenho medo de olhar para a frente, pois você me olha e tudo faz sentido. No bolso, sempre as palavras que me servem. Nas mãos, sempre a força que preciso. Nos olhos, sempre a clareza que necessito. Na boca, sempre o beijo que me cala e me desperta. Não tenho medo do que virá, pois estamos juntos. E isso é, sim, tudo. Quem tem um amor sabe. 


Clarissa Corrêa

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Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.

Diana

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