segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Quando um amor passa a ser costume, não deve ser considerado amor. Amor não é aquele frio na barriga, aquela euforia, não é o soar frio,  e até não é o não ter o que dizer. Mas, é o saber o que quer dizer, pois o amor não é imediato, ele é conquistado e com o passar do tempo tudo vira rotina: as manias, as brincadeiras, as conversas, o estar perto. Mas, ele não vira rotina, retalhos ou fagulhas.. O amor é construído e reconstruído a cada segundo, não é aquele sorriso no canto da boca ou olhar profundo que vai importar, mas é o sentimento que ele carrega.

Diana Rafaele
domingo, 15 de dezembro de 2013

"O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença."
sábado, 14 de dezembro de 2013

"O povo deste país não sabe o que é passar fome e necessidade. Há duas gerações que não conhecem nada parecido, e, mesmo quando conheceram, era apenas um eco distante. Acham que sabem o que é tristeza, mas é a tristeza de uma criança que derrubou o sorvete no chão."


Livro: A hora do vampiro- Stephen King.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


Comemoremos a nossa hipocrisia, por querermos um mundo melhor e não movermos uma palha para mudarmos a nossa realidade. Como se as coisas fossem melhorar do dia pra noite.
Um brinde ao nosso comodismo, a nossa passividade, que fazem com que fiquemos calados diante de um cenário que não nos agrada.
Um brinde a nós, que não brigamos, não reclamamos, apenas acatamos o que ocorre conosco por acharmos que esta é a vontade de um "ser superior".
Comemoremos o nosso falso moralismo, por defendermos uma conduta íntegra, ética e solida por parte da sociedade. Sendo que, não cultivamos nem um pouco esses valores.

"Que cada homem grite: há um grande trabalho destrutivo, negativo, a executar. Varrer, limpar.
A propriedade do indivíduo se afirma após o estado de loucura, de loucura agressiva, completa, de um mundo abandonado entre as mãos dos bandidos que rasgam e destroem os séculos"
-Tristan Tzara


Autor: Celso Pimentel
Via: Adolescente: Um ser pensante
terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Não. Não sei escrever. Não com todas essas metáforas e palavras que mal são usadas no dia-a-dia. Escrevo sem metáforas, sem complicações. Escrevo com a alma, com os sentimentos a flor da pele, e não uso a razão, a lógica. Escrevo para desabafar, expor, para descomplicar. Não quero palavras difíceis, quero sentimentos !”
domingo, 8 de dezembro de 2013


Sinta o cheiro da luz 
E a claridade das flores
Sinta o calor da chuva
Tome um banho de sol
Alimente-se de ar e respire o alimento
Beije as pessoas com palavras 
Ouça o silêncio
Beba um sorriso e ofereça o seu
Não perca uma gota
Forme canções com gestos
Escreva com os pés
Não busque explicação para tudo
Justifique sua existência
Não peça nada, mereça tudo
Esteja, não seja
Morra de amor
Viva, antes de morrer

Victor Chaves
sábado, 23 de novembro de 2013


O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

Martha Medeiros.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, joias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. Educação enferruja por falta de uso.




Para de reclamar. Tu reclama da vida, do chão, da terra, do ar, de tudo. Para! Deus te deu a vida pra você aprender a cultivar tanto os momentos bons, como os momentos ruins. Tá em uma crise? Ok, vai lá no teu quarto ora a Deus e agradece, pois um dia você vai perceber que tudo o que te acontece ou é permissão de Deus ou é consequência dos seus erros.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013


Sempre me senti diferente dos outros. Não mais bonita, não mais inteligente, não mais especial, não mais esperta, não mais maluca, não mais legal, apenas diferente. Sou diferente na forma de sentir, tudo que me toca, me toca fundo. Tudo que me alegra, me alegra muito. Tudo que me dói, dói forte, corta.

Tati Bernardi.

Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Ás vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos .Mas não cabe muita gente . Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias .
Caio Fernando Abreu
terça-feira, 12 de novembro de 2013


Menina tímida, tem vergonha de tudo. Com os amigos, ela é a pessoa mais boba do mundo. Quando gosta de alguém, é insegura. É ciumenta até de mais. Menina chorosa. Chora por tudo, mas também ri de tudo. Parece ser estranha. Vive isolada do mundo. Ama musica. Tem um gosto exótico, diferente das pessoas a sua volta. Ela quer crescer na vida. Em muitas vezes é incompreendida, mas tenta compreender a todos. Carente. Já sofreu muito por amor. Tem medo. Não gosta de mentir e odeia falsidade.
domingo, 3 de novembro de 2013


"Talvez seja mais um texto inacabado, assim como tantos outros guardados e enterrados nos rascunhos da minha vida. No fundo, sempre tenho muito a dizer, mas me protejo de qualquer traje apertado. Me incomodo comigo e incomodo pessoas com a minha maneira de não dispensar abraços fortes e duradouros. Sou aprendiz, no entanto, também pontifico. Apanho, mas sei dar pontapés e porradas. Há uma mulher onde muitos vêem uma menina, uma criança, um doce. Acho insuportável ter que perder, mas acho pior ter que ficar sem que os pequenos motivos sejam o bastante. O simples é bonito demais e dar sem esperar recompensas é um alívio para o coração. A cobrança daquilo que você não é ou não faz é o maior motivo para a desconfiança de si mesmo ou do outro. São tantos provérbios, manuais, regras, frases e capítulos. São tantas palavras, tantos murros da vida, mas há tanto a se comemorar também. Nos esquecemos que traição não é ao outro antes de ser a si. Ninguém tropeça por acaso, mas precisamos saber que as vezes tropeçamos sem querer. Tentar é a melhor alternativa quando se tem opções demais e não se saber o que fazer. Tente. Suporte os ensinamentos, conquiste pelo que você é e não pelo que você tem ou sabe fazer. Procure abrigo num colo, mas não se tem colo do mundo o tempo todo. Aliás, do mundo não espere nada além de surpresas. Uma hora você terá que ser seu próprio abrigo e vai dar de cara com o quão forte você aprendeu ser no meio de tantos jogos sem ganhar nenhuma partida. Perder talvez signifique que você precisa respirar, se recuperar e ter coragem para um novo campeonato. A vida é cheia desses mistérios e eu, tão bagunçada quanto esse texto. Leia pausadamente."

Fran hop



E se você morresse hoje? O que achariam nas suas gavetas? O que encontrariam nos seus bolsos? Que coisas você deixaria sem fazer? Que abraço você se esqueceria de dar? Se você morresse hoje, o que seus familiares encontrariam embaixo do seu travesseiro? E da sua cama? Que arquivos achariam no seu pendrive? Que conversas leriam nas suas mensagens? Que surpresas teriam lendo as cartas do fundo das gavetas? Se você morresse hoje, o que as pessoas falariam e o que teriam para se lembrarem de você?


Via: Franhop
domingo, 13 de outubro de 2013

A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma.





E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro, sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, pra onde?

Carlos Drummond de Andrade
sábado, 5 de outubro de 2013

“Quero ler mais livros. Escutar mais músicas. Assistir mais filmes. Quero ter menos preguiça, sentar mais no chão, correr mais pelo parque. Sabe, essas coisas fazem com que eu me sinta livre. Acho ruim a gente ter que se aprisionar. Quero sair de noite, caminhar sem rumo, ficar olhando para o céu. Pode soar bobo, mas isso pra mim é tão importante.”

Clarissa Corrêa
quarta-feira, 2 de outubro de 2013


E hoje percebi que as pessoas são como livros, alguns cheios de magia e encanto, outros vazios. Uns te enganam pela capa, enquanto outros surpreendem pelo conteúdo; Você encontra certas pessoas e em tão pouco tempo de convivência é como ler uma sinopse, e depois não ver a hora de compreendê-lo por inteiro. Cada um com sua devida importância. Por outro lado, alguns livros deixamos pela metade, enquanto outros devoramos intensamente. Se é romântico, dramático, triste, misterioso, infantil, complexo…No fim o que vale é uma boa história.

Pedro Bial


— Quem é você?
Ele me perguntou.
— Como assim? – disse eu
— Quem é realmente você?

Desviei o olhar da pedrinha com a qual eu estava brincando, olhei para ele por dois segundos e falei:

— Eu sou a menina que acompanha uma estrela no céu quando está andando de carro. E quando o carro faz uma curva ela não consegue mais ver a estrela e acaba tentando procurar outra igual, mas nunca acha. Eu sou a menina que conforme anda olha mais pro chão do que a própria frente, que ri de tudo, até mesmo quando está nervosa. Eu sou aquela que toma leite com toddy com colher todos os dias de manhã e antes de dormir e quer um cachorro de estimação para chamá-lo de Pluto. Eu sou a menina que prefere o Robin do que o Batman, o Gary do que o Bob Esponja, chocolate branco do que preto. Eu sou a menina que não acha certo maltratar animais e jogar lixo no chão, mas grita com os cachorros dos vizinhos e cospe o chiclete pela janela do carro. Sou a menina que sempre vai achar que dois é melhor que um, e que algum dia vai estar feliz e casada. Sou a menina que viajaria o mundo inteiro por um cara, e a cada passo que desse fora do Brasil, pensaria o quanto é louca por fazer isso. Eu sou a menina que tem uma coleção de ursinhos, livros, óculos coloridos, adesivos e uma caixa cheia de lembranças. E essa menina não se importa que achem isso estranho. Eu sou a menina que ainda acredita que nem tudo na vida é atuação, que todas as noites precisa olhar a lua da janela de seu quarto e conversar consigo mesma. Sou aquela menina que faz trabalhos voluntários em hospitais e que fica imensamente satisfeita quando faz alguma criança sorrir. E eu talvez seja a menina que sonhe com coelhos e biscoitos frequentemente.

Olhei para o chão. Depois de um segundo subi o olhar e vi que ele estava olhando para baixo também. Não entendi porque ele estava envergonhado. Quem deveria estar era eu. Afinal, foi ele quem fez a pergunta.

— E você, quem é? – quis quebrar o silêncio
Ele respirou fundo e olhou para o outro lado.
— Eu sou o menino que se apaixonou por aquela menina que prefere o Robin do que o Batman.




Kézia Martins
segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Não entendo porque eu e você somos assim. Não sei qual a necessidade que sentimos de julgar a todo instante. Nos achamos no direito de emitir opinião sobre coisas que ninguém nos perguntou. Pensamos que podemos abrir a boca para dar os mais diversos tipos de palpites sobre a vida alheia. Entenda: uma coisa é você dizer o que acha para um amigo, outra bem diferente é resolver falar da vida de gente que nem sabe da sua existência. 

Todos os dias sites, revistas e jornais sentem necessidade de dizer que alguém está magro ou gordo demais, velho ou plastificado ao extremo, despenteado ou com roupa curta, de chinelos ou com uma maquiagem extravagante. Em um mundo onde teoricamente todos nós somos livres sobram pitacos sobre como você deve ser e se comportar. 

Esses dias eu estava dançando no corredor do supermercado. Tocou minha música preferida, alguma empolgação tomou conta do meu ser e fiquei fazendo dois-pra-cá-dois-pra-lá. Recebi olhares curiosos. Alguns sacudiram a cabeça dando a entender essa-não-tomou-o-Gardenal-do-dia. Outros sorriam, talvez com uma falta de coragem de fazer o mesmo. Hoje, caminhando no parque, vi uma moça com fones de ouvido cantando bem alto e balançando a cabeça, envolvida com a música. Muitos, inclusive eu, olharam meio espantados. A pergunta é: por quê? Por que não podemos ser quem somos? Por que temos que ser como todo mundo? Por que precisamos nos vestir da mesma forma? Por que temos que seguir, como ovelhas cegas, o que dizem? 

Não entendo por qual motivo a magreza da Carolina Magalhães choca. Nem porque se importam tanto com os quilos extra da Preta Gil. Até onde eu sei as duas são adultas, têm espelho em casa e sabem o que querem para suas vidas e seus corpos. Não sei porque se preocupam tanto que uma atriz, que acabou de parir, ainda está fora do peso. Ou porque outra, que engordou muito na gravidez e ainda não voltou a velha forma, engravidou novamente. Também não sei porque a parte interna da coxa mais molinha da Fulana é manchete na revista. Nem porque uma mulher não pode envelhecer em paz, do jeito que quiser. 

Não estou dizendo que ter pouco ou muito peso é legal. Nem que ter o rosto esticadinho ou enrugadinho é mais ou menos feio. Só estou te convidando a fazer uma pequena reflexão. E de certa forma também estou conversando comigo mesma. Por que a gente se importa tanto com a vida do outro? Não seria bem mais fácil você cuidar da sua saúde, da sua pele, do seu cabelo e do seu corpo? Não é mais fácil você, sem seguir o que a mídia diz, fazer da sua vida o que quer? Se gosta de cabelo curto, tenha cabelo curto, mesmo que a moda seja cabelão. Se está feliz com seus peitos tamanho P não coloque silicone. Se gosta de decote, use. Se não gosta: não use. Mas deixe quem gosta usar sem dizer que fulana-é-puta-porque-mostra-o-corpo. Se você tem quilos a mais e se sente bem com isso, relaxe e curta ser quem é. Se você tem quilos a menos e adora ser mais sequinha, relaxe e curta ser quem é. Um corpo precisa ser saudável, independente do tamanho. Não entre na dieta da moda nem cometa loucuras só porque alguém inventou que o bom é ser magérrimo. 

Nem a mulher mais linda do mundo sai bem em todas as fotos. Alguns ângulos realmente não favorecem. Não existe perfeição absoluta. Seu cabelo pode ser um escândalo de bonito, mas a sua unha pode ser fraca. Sua bunda pode ser dura e empinada, mas seu pé pode ser feio. Seu par de seios podem ser maravilhosos, mas seu nariz pode ser torto. Por isso, não fique apontando o dedo e dizendo nossa-quanta-celulite-na-perna-da-Camila só porque você não tem nenhuma. As pessoas são muito mais do que um punhado de celulites. Além disso, se você se olhar bem no espelho verá um monte de defeitos. Fora os de dentro: esses espelho nenhum mostra.


Clarissa Corrêa

Quem sou eu

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Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei.

Diana

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